Luciana Furlan é uma mulher multi facetada, talentosa, entrou no mundo das lutas e tem feito um trabalho diferenciado, bem bacana e muito aceito por todos do meio.
Luciana é uma gata, mas é também muito agradavel, simples e ousada, ela pode ser vista todas as sextas, as 20 h. no programa mais importante e mais antigo do mundo das lutas no Brasil, o "Passando a Guarda", no Canal Combate, mas pode também ser vista mostrando seu talento na peça
" Sorria, você está sendo roubado", eu conversei com Luciana e você confere nosso bate papo abaixo:
1- Quando você começou a trabalhar no mundo das lutas ?
Comecei a trabalhar no mundo das lutas em meados de 2007.
2- O que te deixa mais otimista em relação aos esportes de lutas no Brasil ?
Fico muito feliz por acompanhar o crescimento do esporte...por, de certa forma, fazer parte deste “amadurecimento”. Sabemos que ele ainda tem muito a evoluir. Mas parto do principio de que o esporte, pelo menos hoje em dia, reside muito mais nas academias, centros de treinamento, eventos,do que na ruas, como era de costume. E mesmo consciente de que há muito trabalho a ser feito em prol de um crescimento ”do bem”, sou otimista por saber que existem muitos profissionais preparados para que o esporte siga o caminho certo.
3- Em meio a tantos eventos que você cobriu, citemos um ou dois que te marcaram positivamente ?
Gosto muito de fazer matérias comportamentais...que vão além da porradaria nua e crua. Mas isso não descarta o fato de eu cobrir bons eventos e de gostar deles. Logo que comecei a trabalhar com luta, a cada golpe que eu via sendo aplicado no adversário, chegava a sentir como se fosse em mim. Era cruel! Aos poucos isso mudou. Fui descobrindo o esporte de uma forma menos agressiva e muito mais profissional.
Quanto aos eventos que me marcaram positivamente, o Platinum Fight, de Ricardo Faria, foi excelente! Tanto no Rio de Janeiro quanto em Natal, RN. Alto nivel, bem organizado e que permitiu que pudéssemos trabalhar com qualidade. É muito importante que haja esse tipo de preocupação com quaisquer responsáveis pelos eventos. Se vocês querem divulgar o feito da melhor forma possível, possibilitem que isso aconteça. As vezes acho que se fossemos de alguma tv aberta, e não de mídia especializada como é o caso, o tratamento seria outro.
4- Você tem algum lutador que você curte ver lutando?
Adoro ver o Anderson Silva lutando. Acho ele um show man. Mas no que diz respeito a técnica e preparação física, meu voto vai para Randy Couture que no auge de suas quase cinco décadas de vida, não deixa nada a desejar.
5 - Como é ser uma repórter, nesse "universo masculino" ?
A cada dia que passa vejo que as mulheres pouco a pouco vão adquirindo espaço nesse universo masculino. E não é pelo fato de eu ser mulher, mas acho que por fazermos parte desta família, seja como lutadora, organizadora, jornalista ou até mesmo mulher de lutador, permite que ambos os sexos abram mais os olhos e a cabeça para o esporte.
Mulher também sempre dá uma “cor” diferente, né?!
Nunca tive problemas com ninguém do meio, tão pouco fui desrespeitada. Aprendi a amar o esporte e caminhar por ele sem grandes dificuldades.
6- Você tem um estilo totalmente diferente das outras reporteres e que é muito bem aceito entre todos do meio, esse estilo você criou ou ele foi acontecendo?
Meio a meio. Minhas matérias obviamente têm um pouco de mim e do meu jeito de ser. Mas gosto de arriscar com aquilo que acredito ser cabível pro que faço. Tento conhecer um pouco mais sobre a pessoa no gravando mesmo, e essa descoberta e naturalidade permitem que a câmera seja parte integrante do papo.
Gosto bastante de trabalhar na televisão, onde alias, comecei com 19 anos de idade (fazia o Zona de Impacto, SporTV). Nos 7 anos em que estive por lá, aprendi muito, inclusive a não ter medo de errar, e ousar quando possível.
7- Faça suas considerações finais e seus agradecimentos.
Somos um país com cultura de luta. Fico muito feliz pelo esporte estar sendo reconhecido pelo grande público e por estar acompanhado de perto essa evolução. O MMA merece a atenção de outras mídias também, não somente das especializadas. Mas tenho certeza que isso é apenas questão de tempo.
Olivar Leite.
1- Quando você começou a trabalhar no mundo das lutas ?
Comecei a trabalhar no mundo das lutas em meados de 2007.
2- O que te deixa mais otimista em relação aos esportes de lutas no Brasil ?
Fico muito feliz por acompanhar o crescimento do esporte...por, de certa forma, fazer parte deste “amadurecimento”. Sabemos que ele ainda tem muito a evoluir. Mas parto do principio de que o esporte, pelo menos hoje em dia, reside muito mais nas academias, centros de treinamento, eventos,do que na ruas, como era de costume. E mesmo consciente de que há muito trabalho a ser feito em prol de um crescimento ”do bem”, sou otimista por saber que existem muitos profissionais preparados para que o esporte siga o caminho certo.
3- Em meio a tantos eventos que você cobriu, citemos um ou dois que te marcaram positivamente ?
Gosto muito de fazer matérias comportamentais...que vão além da porradaria nua e crua. Mas isso não descarta o fato de eu cobrir bons eventos e de gostar deles. Logo que comecei a trabalhar com luta, a cada golpe que eu via sendo aplicado no adversário, chegava a sentir como se fosse em mim. Era cruel! Aos poucos isso mudou. Fui descobrindo o esporte de uma forma menos agressiva e muito mais profissional.
Quanto aos eventos que me marcaram positivamente, o Platinum Fight, de Ricardo Faria, foi excelente! Tanto no Rio de Janeiro quanto em Natal, RN. Alto nivel, bem organizado e que permitiu que pudéssemos trabalhar com qualidade. É muito importante que haja esse tipo de preocupação com quaisquer responsáveis pelos eventos. Se vocês querem divulgar o feito da melhor forma possível, possibilitem que isso aconteça. As vezes acho que se fossemos de alguma tv aberta, e não de mídia especializada como é o caso, o tratamento seria outro.
4- Você tem algum lutador que você curte ver lutando?
Adoro ver o Anderson Silva lutando. Acho ele um show man. Mas no que diz respeito a técnica e preparação física, meu voto vai para Randy Couture que no auge de suas quase cinco décadas de vida, não deixa nada a desejar.
5 - Como é ser uma repórter, nesse "universo masculino" ?
A cada dia que passa vejo que as mulheres pouco a pouco vão adquirindo espaço nesse universo masculino. E não é pelo fato de eu ser mulher, mas acho que por fazermos parte desta família, seja como lutadora, organizadora, jornalista ou até mesmo mulher de lutador, permite que ambos os sexos abram mais os olhos e a cabeça para o esporte.
Mulher também sempre dá uma “cor” diferente, né?!
Nunca tive problemas com ninguém do meio, tão pouco fui desrespeitada. Aprendi a amar o esporte e caminhar por ele sem grandes dificuldades.
6- Você tem um estilo totalmente diferente das outras reporteres e que é muito bem aceito entre todos do meio, esse estilo você criou ou ele foi acontecendo?
Meio a meio. Minhas matérias obviamente têm um pouco de mim e do meu jeito de ser. Mas gosto de arriscar com aquilo que acredito ser cabível pro que faço. Tento conhecer um pouco mais sobre a pessoa no gravando mesmo, e essa descoberta e naturalidade permitem que a câmera seja parte integrante do papo.
Gosto bastante de trabalhar na televisão, onde alias, comecei com 19 anos de idade (fazia o Zona de Impacto, SporTV). Nos 7 anos em que estive por lá, aprendi muito, inclusive a não ter medo de errar, e ousar quando possível.
7- Faça suas considerações finais e seus agradecimentos.
Somos um país com cultura de luta. Fico muito feliz pelo esporte estar sendo reconhecido pelo grande público e por estar acompanhado de perto essa evolução. O MMA merece a atenção de outras mídias também, não somente das especializadas. Mas tenho certeza que isso é apenas questão de tempo.
Olivar Leite.
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