Quando anunciei que o Mestre Rickson Gracie entregaria uma Katana para o vencedor do Super Challenge Grappling eu disse também que para um guerreiro aquela honraria teria mais valor do que os 15.000 dólares de direito que o campeão também receberia. Naquele momento lembrei de uma conversa com um amigo faixa preta de Jiu-jitsu sobre guerreiros que parecem serem reencarnações de Samurais, pela força imposta de uma conduta diante de toda uma vida dentro das Artes Marciais e ele me disse nesse bate papo: "...quando eu vejo o Rickson a impressão que tenho é que vários Samurais o acompanham"
Quando pedi ao Mestre Rickson que se posicionasse para que meus amigos da imprensa registrassem esse momento, era exatamente naquela conversa que eu estava a lembrar.
Na conduta do própio Xande Ribeiro ao receber a Katana, deu-se em mim a certeza que outros Samurais ao passar do tempo continuarão a acompanhar um outro guerreiro.
Olivar Leite.
A espada Katana era muito mais que uma arma, para um samurai, era a extensão de seu corpo de sua mente. Forjadas em seus detalhes cuidadosamente, desde a ponta, até a curvatura da lâmina era trabalhadas totalmente mão. Assim, os samurais virtuosos e honrados faziam de sua espada uma filosofia de vida. Para o samurai, a espada não era apenas um instrumento de matar pessoas, mas sim uma forma de fazer a justiça e ajudar as pessoas. A espada ultrapassava seu sentido material; simbolicamente, era como um instrumento capaz de "cortar" as impurezas da mente. Além da katana, os samurais portavam uma outra espada menor, o Wakizashi. Alguns a usavam para lugares menores, outros usavam-na simultaneamente com a katana dependendo do estilo de luta do samurai. Alguns carregavam uma faca para emergências.
Foto: Pedro Stabile.
quarta-feira, dezembro 19, 2007
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